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domingo, 13 de fevereiro de 2011



Como de costume, preparei-me para deitar, ouvir algumas musicas, esperar o sono e dormir. Mas acredito que quando eu olhei pro relógio e vi que só teria três horas de sono, meu cérebro se revoltou e resolveu continuar trabalhando alucinadamente. Minha mente começou a viajar para lugares e situações que não faziam o menor sentido, até que em um determinado momento percebi, ou lembrei, que quem manda na minha mente sou eu, e se ela não quisesse relaxar então tudo bem, mas que iria trabalhar a meu favor.

Acabo de voltar do JV (Acampamento Jovens da Verdade), que em poucas palavras quebrou os paradigmas que atrasavam minha vida. E hoje, menos de um mês depois, vi que voltei a cometer erros que há muito tempo não cometia, mesmo antes do acampamento. De fato, como fui diversas vezes alertado, quando voltei pra casa e acordei pela manha sem a musiquinha do “Vâmo acordar”, percebi que esse era o meu totem (pra quem não entendeu, assista o filme A Origem, ou não), e que acabara de acordar de um sonho. Como eu temia, estava no mundo real, longe dos líderes espirituais, das novas amizades, dos cultos, das brincadeiras, dos momentos de extremo êxtase e principalmente, dos momentos em que fiquei sozinho e senti fortemente a presença de Deus ao meu lado. Acredito que ali, pela primeira vez, houve um diálogo entre eu e Deus. Eu falava, Ele me respondia. Ou simplesmente me ouvia e esperava até que eu me acalmasse.

Achei incrível o fato de que, ao contrario de outros muitos acampamentos que fui, lá existe confiança até que se prove que a mesma não é merecida. Dessa forma, pude notar um evidente feedback positivo. Um grupo separado em equipes, mas ao mesmo tempo unido em culto sincero a Deus. Vi pessoas de todas as idades cantando em uma só voz, e com um mesmo sentimento. Todos quebrantados pelo amor de Deus.

Existe um misto de momentos minuciosamente orquestrados, planejados e ensaiados e outros absurdamente improvisados, espontâneos, em que a única reação possível é deixar o Espírito Santo agir, e limpar todo mal, toda ferida, mesmo que oculta ou esquecida. O sentimento é um conforto ao extremo, um alívio completo. A sensação de estar leve depois de ter carregado um fardo pesado, talvez por uma vida inteira. Ou então a sensação de estar sendo usado pra dizer exatamente o que uma pessoa precisa ouvir, ou apenas pra abraçar e compartilhar o momento.

Não da pra viver a vida esperando o próximo JV. Acredito que a proposta real é implantar uma idéia, a qual não pode ser definida ou mensurada. Uma idéia marcada na pele, com sangue e fogo. Uma cicatriz eterna e visível. Viver intensamente essa proposta é o mesmo que fazer uma tatuagem na testa. Da vontade de sair anunciando a todos os amigos e parentes sobre essa maravilha que inventaram, e todos percebem o quanto voltamos diferentes; de sair mostrando o DVD pras pessoas , ou até mesmo passar no culto da noite da igreja, e bem antes do louvor! Da vontade de rever as fotos do pessoal reunido por um propósito ao qual vale à pena dedicar bem mais que alguns minutos por dia, ou um, dois dias por semana: uma adoração plena e suave ao Rei dos reis, Jesus Cristo o Filho de Deus; Aquele por quem vale à pena dedicar a vida inteira.

Quero essa sensação pra sempre, onde quer que eu esteja. #JV2011

Um comentário:

  1. améeeeem... é essa sensação que sinto!
    o JV foi maravilhoso em minha vida tbm... ótimo texto(:
    beijooooos

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