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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Lonely days



É verdade que vivemos uma diversidade de dias em nossas vidas. Somos um turbilhão de emoções contidas em um corpo limitado. E nessa diversidade, existem aqueles dias que nos sentimos sozinhos; parece que todos os nossos amigos estão a quilômetros de distância, ou trabalhando, ou estudando... E que o #JV2012 vai demorar séculos pra chegar. Dias em que todos os telefones estão fora de área ou desligados, ou a gente simplesmente ‘tá sem crédito ou bônus. Dias em que não temos nossa família ao lado para nos dar um bom conselho, nos ouvir, ou simplesmente nos dar um abraço em silêncio. Dias em que a timeline do twitter fica parada, todos ficam off no MSN e no skype. No Facebook então, nem se fala nada. Dias que não queremos ouvir aquela mesma conversa de sempre, que “as coisas vão mudar”, que “é tudo passageiro”. Não queremos ouvir nada. Dias que sentimos saudade, tristeza. Solidão.

Bem, depois de três anos seguindo um cara que simplesmente mudou a humanidade, os discípulos se viram sozinhos pela primeira vez. Todos viram a glória de Deus se manifestar em Jesus através de suas palavras e milagres, e então viram sua morte. É verdade que dias depois vivenciariam um dos maiores momentos da humanidade, a ressurreição tão majestosa do Filho de Deus. Mas no momento em que o Mestre acabara de ser sepultado, os discípulos sentiram uma profunda solidão. Acredito que possam ter cantado mais ou menos assim:

www.youtube.com/watch?v=fXVHcCmvgdc

Vou aproveitar o clima pra fazer o álbum de músicas do JV pra por no iPod.

OBS: Se ficou triste ou se sentiu como eu descrevi, lembre-se que não importa o momento e nem o lugar. Se sentir essa solidão, lembre-se que o Espírito Santo habita em nós! Também é muito importante lembrar de recarregar o celular e colocar o telefone no gancho. E então, sonhe junto comigo com um lugar perfeito onde passaremos a eternidade em harmonia e paz, apenas louvando ao nome do único Deus vivo. Lugar que fica logo ali, além do arco íris.

http://www.youtube.com/watch?v=t0-McZu8GNU

domingo, 20 de fevereiro de 2011

LUAU DO JV - Rio de Janeiro!



Bem, pra quem não sabe, ontem/hoje rolou o Luau do #JV2011 – Rio de Janeiro. Sai de casa me preparando psicologicamente pra ver o pessoal. Pensei que ia sentir uma mistura de tristeza, saudosismo e nostalgia. Surpreendi-me. Confesso que dentre as muitas pessoas que vi, reconheci pouquíssimas, o que não foi muito animador. Mas quando tocou “El Baile Del Marciano” e fizemos a dancinha, senti um alívio coletivo no ar. Foi como se em meio à correria da vida, em meio a todos os ambientes hostis e sérios como faculdade, trabalho, até mesmo a família; como se em meio a tudo isso pudéssemos extravasar a alegria que temos contida dentro de nós.

É ótimo sentir que agora faço parte de algo bem maior que eu. Compartilhar momentos e sentimentos mútuos com pessoas que nunca vi é uma experiência fantástica em meio a um mundo em preto e branco. “Um pouco de luz nessa vida”! E o mais legal, é que veio no momento que eu mais precisei. Mas, acima de um alívio momentâneo, acreditar confiar em Deus é que nos dá a verdadeira paz. Paz que impera em meio ao caos do mundo moderno. Pensa nisso.

Como já havia falado com algumas pessoas, apesar de estar escrito “O Acampante” ai do lado, sou apenas UM acampante. Por isso, vem aí o primeiro CONCURSO CULTURAL DO #BLOGDOACAMPANTE. Quem quiser se adiantar, vai preparando um texto com alguma experiência sua ACAMPANTE! Mas se você é quebra galho quase gente QG, porém já foi pro JV como acampante e tem alguma experiência legal, seu texto será aceito, afinal o #BLOGDOACAMPANTE é bem democrático! Fique ligado e prepare seu texto. Prêmios semi-espetaculares para o(s) ganhador(es), além de terem seus textos publicados aqui.

Agradecimento especial para a Julliana Alves que gentilmente cedeu a foto para o blog. =D

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Cara-ou-coroa


Sem dúvidas o momento que mais me surpreendeu no JV foi o cara-ou-coroa, acho que é esse o nome. Ver como as musicas de fato encaixavam exatamente com o contexto explanado foi como ter tomado a pílula vermelha (Matrix, pra quem não sabe) e enxergado o mundo real. Lembro que assim que eu cheguei do acampamento encontrei com um amigo meu e, ainda com aquele brilho nos olhos, falei pra ele: “Cara, tocaram ‘Boa noite’ no culto... É cara, aquela do Djavan! Ou melhor, do apóstolo Djavan”. Bem, devo meus parabéns ao Minoru (‘inda bem que eu sou FLAMENGO) e ao Silas, que mandaram muito bem nessa.

Como nasci e fui criado não só em uma igreja, mas em um lar cristão bem tradicional, e ao mesmo tempo, sou muito ligado com o universo musical (a Sato que o sabe), aquela experiência simplesmente revolucionou minha forma de ouvir música. Fico ouvindo meu Ipod e procurando ligação com alguma história da Bíblia. E é surpreendente o que se acha nessa procura. Recentemente achei um outro canal do Marcos Botelho no youtube, sem ser o Lu&Tero. Chama-se COLAGEMcrista, e recomendo a todos que também gostaram do cara-ou-coroa. Gostei muito da colagem que ele fez com uma música do Lenine chamada “Paciência”, em que ele faz uma referência a história de Jó, realmente muito emocionante.

Ok, não sei se estou forçando a barra ou se realmente converti meus ouvidos, mas consigo ver a música a seguir como uma oração, e que oração. Procurei tanto, e encontrei no lugar mais inesperado.

www.youtube.com/watch?v=0tbDxRxKQtk

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Piloto Automático


Quando eu percebi era sexta-feira. Não estava mais aguentando meu trabalho, com todo aquele ambiente pesado. Assim, como não ia ter aula na faculdade a noite, já sai de lá na euforia do fim de semana. Nossa, fiz vários planos de como ia aproveitar DOIS DIAS INTEIROS de descanso. Ver os episódios que perdi das minhas séries favoritas, talvez um filme... Sair, ir ao cinema, arrumar meu armário, estudar, preparar novas músicas pro louvor. E então, eu fechei os olhos, e quando abri já estava indo pro trabalho hoje cedo. Nesse momento tive a estranha sensação de alguém estar rindo de mim. Quando olhei, eram só duas amigas conversando.

Isso acontece com todo mundo, o tempo todo (eu acho). Minha sorte foi de ter sido apenas um fim de semana. Mas e as pessoas que fecham os olhos e quando percebem já se passaram anos de suas vidas? E com eles oportunidades, experiências únicas, talvez vários JV’s, que simplesmente não voltam. Costumo chamar isso de ligar o piloto automático, e algumas pessoas que me conhecem sabem bem desse meu discurso. Quando falo nisso, sempre me lembro do filme “Click”. Enfim, parece que a gente vive em etapas, tipo, terminar o ensino médio, passar pra uma boa faculdade, terminar a faculdade/procurar estágio, arranjar alguém pra dividir a vida, fazer viagens, cursos, ter um bom emprego, construir uma família e... e então? Num piscar de olhos nossa vida passou. E se como eu você também não acredita em reencarnação, então já era, lá se foi a única chance.

Minha intenção não é deprimir ninguém e nem deixá-los nostálgicos, pois Augusto Cury dá a solução! Ele afirma que no teatro de nossas vidas jamais devemos deixar que outras pessoas assumam o nosso papel. Ao invés de ficar na platéia, apenas como observadores, devemos ousar subir ao palco e assumir o papel principal. Afinal, a história a ser contada é a minha! Ou a sua, no caso. E quem melhor do que eu ou você pra assumir esse papel? Mas do que escrever uma boa história, devemos deixar um legado.

Concluindo, quando aceitamos a Jesus, reconhecemos que somos pecadores e pedimos perdão, acredito que é como se entregássemos um livro velho e sujo com a história da nossas vidas até aquele dia nas mãos dEle, que pega o tal livro e te dá um novinho em troca, e quando você olha as páginas, ele está todo em branco. E Ele nem faz questão de guardar o antigo, joga ele no lixo, queima, algo assim.

Abra os olhos, desligue o piloto automático e escreva sua história. Não deixe seu livro novo em branco!

domingo, 13 de fevereiro de 2011



Como de costume, preparei-me para deitar, ouvir algumas musicas, esperar o sono e dormir. Mas acredito que quando eu olhei pro relógio e vi que só teria três horas de sono, meu cérebro se revoltou e resolveu continuar trabalhando alucinadamente. Minha mente começou a viajar para lugares e situações que não faziam o menor sentido, até que em um determinado momento percebi, ou lembrei, que quem manda na minha mente sou eu, e se ela não quisesse relaxar então tudo bem, mas que iria trabalhar a meu favor.

Acabo de voltar do JV (Acampamento Jovens da Verdade), que em poucas palavras quebrou os paradigmas que atrasavam minha vida. E hoje, menos de um mês depois, vi que voltei a cometer erros que há muito tempo não cometia, mesmo antes do acampamento. De fato, como fui diversas vezes alertado, quando voltei pra casa e acordei pela manha sem a musiquinha do “Vâmo acordar”, percebi que esse era o meu totem (pra quem não entendeu, assista o filme A Origem, ou não), e que acabara de acordar de um sonho. Como eu temia, estava no mundo real, longe dos líderes espirituais, das novas amizades, dos cultos, das brincadeiras, dos momentos de extremo êxtase e principalmente, dos momentos em que fiquei sozinho e senti fortemente a presença de Deus ao meu lado. Acredito que ali, pela primeira vez, houve um diálogo entre eu e Deus. Eu falava, Ele me respondia. Ou simplesmente me ouvia e esperava até que eu me acalmasse.

Achei incrível o fato de que, ao contrario de outros muitos acampamentos que fui, lá existe confiança até que se prove que a mesma não é merecida. Dessa forma, pude notar um evidente feedback positivo. Um grupo separado em equipes, mas ao mesmo tempo unido em culto sincero a Deus. Vi pessoas de todas as idades cantando em uma só voz, e com um mesmo sentimento. Todos quebrantados pelo amor de Deus.

Existe um misto de momentos minuciosamente orquestrados, planejados e ensaiados e outros absurdamente improvisados, espontâneos, em que a única reação possível é deixar o Espírito Santo agir, e limpar todo mal, toda ferida, mesmo que oculta ou esquecida. O sentimento é um conforto ao extremo, um alívio completo. A sensação de estar leve depois de ter carregado um fardo pesado, talvez por uma vida inteira. Ou então a sensação de estar sendo usado pra dizer exatamente o que uma pessoa precisa ouvir, ou apenas pra abraçar e compartilhar o momento.

Não da pra viver a vida esperando o próximo JV. Acredito que a proposta real é implantar uma idéia, a qual não pode ser definida ou mensurada. Uma idéia marcada na pele, com sangue e fogo. Uma cicatriz eterna e visível. Viver intensamente essa proposta é o mesmo que fazer uma tatuagem na testa. Da vontade de sair anunciando a todos os amigos e parentes sobre essa maravilha que inventaram, e todos percebem o quanto voltamos diferentes; de sair mostrando o DVD pras pessoas , ou até mesmo passar no culto da noite da igreja, e bem antes do louvor! Da vontade de rever as fotos do pessoal reunido por um propósito ao qual vale à pena dedicar bem mais que alguns minutos por dia, ou um, dois dias por semana: uma adoração plena e suave ao Rei dos reis, Jesus Cristo o Filho de Deus; Aquele por quem vale à pena dedicar a vida inteira.

Quero essa sensação pra sempre, onde quer que eu esteja. #JV2011