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quarta-feira, 15 de junho de 2011

O mal que eu não quero

Segundo a física, o universo tende a entropia. Como parte da massa constituinte do universo, nosso comportamento como seres humanos, então, tende ao caos. Isso quer dizer que por mais que tenhamos plena ciência do certo e do errado, o universo arranja um jeito de nos desviar de boas escolhas e oferecer caminhos alternativos. Vamos a uma velha história.


Muitos conhecem a história de Paulo, mas vamos lembrar alguns pequenos detalhes. Ele , que se chamava Saulo em um primeiro momento, odiava cristãos. A propósito, costumava prender os que encontrava pelo caminho; se não encontrava, ele procurava até achar. Ai, num certo dia, Deus aparece pra ele. O mesmo Deus cujos seguidores ele matava. Sua luz é tão forte que o cega e então, depois de viver uma experiência tão intensa e dias depois recuperar sua visão, Saulo recebe um novo nome e passa a ser aquilo que mais odiou durante toda a sua vida.

O homem agora chamado de Paulo instruiu muitas igrejas, fez muitos discípulos, corrigiu, ensinou, evangelizou. Amou a humanidade. Mas quero atentar para dois momentos da vida dele.

Em um primeiro momento, em Romanos 7, Paulo expressa em palavras de forma genial seus conflitos interiores. Não consegue entender como podem coexistir carne e espírito dentro dele, e como ao seguir as leis de um dos dois, o outro é ferido. “Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço.”

Porém, em um outro momento, quando falou aos atenienses, o mesmo Paulo mostrou que conhecia Deus, e foi além de simples palavras corriqueiras. Utilizou os elementos que tinha disponíveis e surpreendeu a todos quando usou um altar dedicado AO DEUS DESCONHECIDO para levar suas palavras ao povo, o que mostra que todos os outros altares não satisfaziam o desejo das almas atenienses.

Três verdades: Paulo, mesmo sendo imperfeito e vivendo conflitos constantes foi um dos maiores pregadores (quiçá um dos maiores oradores) da história. Ele percebeu que a natureza humana nos leva a atribuir fatos inexplicáveis a um ser superior, não importa a religião, o que nos leva à terceira verdade: A humanidade está sedenta por conhecer plenamente o Deus verdadeiro e assim encontrar paz.

Um comentário:

  1. " A humanidade está sedenta por conhecer plenamente o Deus verdadeiro e assim encontrar paz."

    É por isso que não podemos ficar parados esperando que o outro faça alguma coisa para anunciar o amor e a graça de Deus! Bora se mexer, Paulo não ficou parado!

    Beijos, Deus abençoe vcs!

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